Saturday, August 21, 2010

Sarah Palin ganha premiação de pior mãe da América

All content here is owned by Mrs. Betty Bowers. My use and translation of her material is not intended to be a challenge if ownership, but a homage.


Betty Bowers, também conhecida como "A Melhor Cristã da América", premia a Sarah Palin com o trofeu para a pior mãe da América, no jantar anual da B.I.T.C.H. (Bringing Integrity To Christian Homemakers).

Confere: "Sarah Palin Wins Worst Mother in America Award".

Segue abaixo a minha tradução bruta desse momento histórico...


BETTY BOWERS: [bafafá] Quieta, senhoras. [tiros] Guarde o revolver!

 
Boa noite, donas de casa cristões verdadeiras e bemvindas aos prémios B.I.T.C.H. para a "Pior Mãe na América", apoiado por Rifles Remington e Xanax!

Meninas, foi uma corrida competitiva esse ano e muitas figurões públicas – e até algumas pessoas sem shows de realidade – têm se relutado de cotovelo para essa premiação. Mas o prêmio foi assegurado pelas notícias de que Willow Palin está continuando a tradição baixa-calão de sua família de bebida e de investigações policiais abafadas!

(Tem algumas perdedoras amargas lá na mesa três que afirmam que nossa prestigiada não é a pior mãe da America. Bem, amenos que Dina Lohan consegue se capotar por uma overdose antes da chegada da sobremesa...)

DINA LOHAN: [Palavra não cristão]-se! [cheirada]
BETTY: Nossa! Embora nossa premiada talvez seja somente a quarta ou quinta pior mãe na América, ela ganha nosso trofeu com honra e mérito pelo fato que seus discursos sobre ser mãe não tiveram nada a ver com sua práticas.

Como uma ex-amiga da ex-Patsy Ramsey, pode ter confiança em mim: conheço mãe podre. Então é com muitíssmo prazer que dou o prêmio e tiara para “A PIOR MÃE NA AMÉRICA” para aquela emergente-política e ensaista-de-alguel, Sarah Palin.

Sarah, sua determinação incansável para ignorar sua família (enquando você não está cuidadosamente a explorando) é inspiração para todos os figurões públicos egoístas que são forçados a fingir que amam seus entes queridos. Enquando você se ausentou de sua casarão em Alasca fazendo – e dizendo – absolutamente qualquer coisa para atrair atenção (ou dólares) suas crianças piradas ficaram absolutamente selvagens, uma atrás da outra, embriagando-se em festas e cheirando cocaina. Você sabe o que dizem: sempre tem menos neve em Alasca quando as crianças Palin estão por aí!

E desde que a ganhadora deste prémio está nós cobrando $50,000 dólares por hora para estar presente para esta honra...

SARAH PALIN: Cadê a porra de minha premiação?

BETTY: ...realmente não temos tempo para detalhar por inteiro a amplitude de seu abondono doméstico, mas vamos dar uma olhada nos pontos altos, neh?

[Prop # 1 "O Primeiro Cara"]: Sarah, antes que John McCain amarrou seu burro a uma estrela cadente, aquela famosa piscada sua de cocote já era um convite para participar num verbo, soletrado com quatro letras (que não são, por sinal, V-O-T-E). Você não só teve sexo antes do casamento com seu marido futuro [1º filho concebido um mês antes do casamento], você tambem o traiu com seu parceiro de negócios. E como vai a sua vida de vagabunda e piranha, Sarah?

[Prop # 2 "Track"]: Sempre estamos ouvindo falar que seu filho mais velho, Track, está no excercito, fato que você esfrega constantemente em nossas caras através daquela brochinha estrelhada que você use em todos os lugares – igualzinho a uma fanzoca de Justin Beiber com uma crachá laminada para o camarim. Mas nunca ouvimos falar de porque seu filho está servindo o país: é porque ele foi servido – com um mandato de preso, no colégio. Sim, o marginalzinho foi mandado ao Iraque como punição pública após de ter roubado uma garrafa de vodka de uma loja de bebidas e ter vandalizado 44 onibus escolares, cortando os cabos da embriagem dos veículos que levem os filhos de seus vizinhos à escola! Que heróico!

Talvez ele estava chapado por causa de toda aquela cocaina e oxycotin que cheirou? Afinal das contas, as crianças não precisam de um sistema de saúde pública quando carregam farmácias inteiras em suas mochilas!

[Prop # 3 "Bristol"] Como todos sabemos, você e sua filha virgem-nascida-de-novo Bristol adoraram transar antes do casamento – até o momento em que foram forçadas a se posicionar contra. Você até deixou Bristol dormir em sua casa com Levi Johnson. E qual foi sua resposta maternal previsível quando você descobriu que se engravidou? Você mandou a piranhinha para viver com parentes, para que o comportamento dela não refletisse negativamente em suas ambições políticas. A única “abstinência” em que você acredite, Sarah, é de absterse de ser mãe.

[Prop # 4 "Willow"] E parabens! O Willow é agora sua 3ª criança a ser presa. Enquando você estava andando por ai em sua busca narcissicista para a atenção pública, Willow estava invadindo casas fechadas para organziar festas de sexo e bebida com seus coleguinhos de colégio. Sarah, já posso ver a sala de estar de sua casa, cheia de fotografias polícias de suas crianças em quadros bonitos e caros de Olan Mills!

[Prop # 5 Trig"] Presumindo ilogicamente que o Trig é de fato seu filho, após do início de seu parto na gravidez problemática, o que é que você fez? Você deu uma palestra em Texas e viajou 9 horas num avião apertado, sem médico! Honestamente, Sarah, e você afirma que você é anti-aborto? Eu tenho visto viciadas em craque que demonstraram mais preocupação e carinho para seus filhos não-nascidos.

[Prop # 6 AKA "A bandeira americana"] É isto, meu bem: você pode se embrulhar em bandeiras e nos peles de criaturas ameaçadas de extinção, pode se virar papagaia de pirata do Tea Party e incentivar hordas de racistas fulminantes e semi-alfabetos a tentar votar com balas, mas você não pode gerenciar uma casa ordinária, muito menos uma Casa Branca. Para dizer a verdade, existem puteiros que são gerenciados com mais decoro e com menos visitas da polícia!

Então é meu prazer aceitar essa premiação para "A Pior Mãe da América" em nome da Sarah Palin, que está lá sentada nos fundos, na mesa 17. Não, não se levanta, meu bem.

SARAH: Ninguém bota uma baracuda de escanteio!

BETTY: Taffy, bala nela.

SARAH: Insisto naquela tal da liberdade de expressão!

BETTY: Querida, quando você cobra $200 dólares para cada palavra mal-escolhida, seu speech não é nada free. Seguranças, pega nela e confiram que não está roubando os talhares. Ela pode fazer seu discurso de agradecimento mais tarde... após de levar os pratos sujos à cozinha.

Que diversão. Taffy, querida, vamos rezar para riquezas.


Sunday, August 8, 2010

Gringo Gear: The Kick-Ass Kindle

by Thaddeus

 XKCD rightly compares the Kindle to another famous electronic book...


This is a new feature here at O Mangue: reviews of products which make gringo life that much easier.

When I first came to Brazil in 1984, I hit a wall I hadn't anticipated. I am a book worm. A serious bookworm. I go through two or three books a week. Not all these books are high-minded texts: in fact, most of them are pulp fiction. But if I don't have reading material of some sort on me all the time, I start getting jumpy.

So back in 1984, when I didn't yet know how to read Portuguese, I rapidly ran through all the books I had brought with me. At the time, I was living in Riberão Preto and this was long before anyone had invented the term "globalization". There was one English-language book outlet in Riberão - at the mall - and it had about 50 books, all on sale for the equivalent of 6 times their American price. Even so, I was desperate. By the time a year had passed in Ribeirão (and I had learned enough Portuguese to read stuff like Feliz Ano Velho and A Queda para o Alto), I had bought pretty much everything in that store that I could stomach and had read through The Rise and Fall of The Third Reich four or five times. Things got so bad that every time I left Ribeirão to visit another city, I'd spend my first day searching for English-language book stores.

When I came back to Brazil in 1990, things hadn't changed much. In fact, I got my first job in Brazil, working for Devir Livraria, as a direct result of an all-weekend English book quest in São Paulo. One of the best perks at Devir was being allowed to order my own reading material (and getting a 20% discount to boot).

A pity that Amazon.com's Kindle didn't exist back then. God knows how my life would have been different.

As most Americans reading this probably know, the Kindle is Amazon.com's e-book reader. I was an early adaptor, buying my first one back in early 2008. I'm now on my third.

There are several book readers on the market and the Kindle is the only one I've used so far. I have no wish to change to something else for two reasons: the device's electronic paper screen and the fact that it's backed up by Amazon.com's distribution empire.

For those who've not yet seen a Kindle, it's a plastic device about the size and weight of a large paperback. You read books on a grey and black electronic paper screen. This is crucial: electronic paper emits no light and the words are physically present. This means that the experience of reading is exactly as if one were reading printed text: no headaches from looking at LEDs for hours on end.


The Kindle 2 in all its plastic glory. A newer version called the DX is also available.

You turn pages by pressing on buttons at the side of the device. Pages flip slightly slower than with a regular book, but not enough to bother me - and I'm a fast reader. The Kindle also allows you to turn the corner of virtual pages to mark places in the text as well as write notes in virtual "margins". Text can also be highlighted. Both notes and highlights go to a .txt file where they can later be downloaded directly to your computer. The Kindle also allows you to search text - not only in a book, but in your whole virtual library. The device comes with a built-in 3G system that allows you to buy and download books from Amazon.com at will. In the first editions of the Kindle, this feature was blocked in Brazil. In my new second edition machine, however, it's fully operative. Last Friday, in fact, I sat down next to the Pará River in Belém, at the mouth of the Amazon, and downloaded three books while waiting for my breaded filhote. Sure, Belém's not the middle of the rainforest, but when I recall scrambling to find English-language reading material in 1980s Brazil... Well, the Kindle's nothing short of miraculous to me.

Though the Kindle supposedly only reads proprietor-format Amazon.com texts, there are now plenty of programs on the 'net which allow you to freely transcribe texts back and forth between various other formats. I now routinely translate colleagues' Word and PDF papers into Kindle format and read them virtually. It saves time and paper.

The best thing about the Kindle, however, is that it allows you to port virtual libraries with no effort at all. Last winter, Ana and I took over 50 books along with us on our vacation to Visconde de Mauá.

In terms of user-friendliness, it took me about two hours of reading to be able to completely ignore the fact that I was not reading a traditional book. The interface is VERY intuitive and I'd be willing to bet that even such confirmed technophobes as my 67-year-old mother could use the device with little difficulty.


The Kindle does have a few downsides, however...

In the first place, it isn't very good for academic work where one needs to be constantly zipping back and forth in a text. It has no page numbers (only location markers) and this also makes attributing quotes difficult. Finally, of course, not all texts have been digitalized (though this is something that's rapidly going to change with the growing popularity of digital reading devices), so you might find that what you need isn't available.

For light and entertainment-based reading - as well as a portable reference library - the Kindle is fantastic. For serious academics, I think we're probbly never going to get completely away from paper.

If you're a gringo or an immigrant far from home, however, and you love reading, investing in a device of this sort is an absolute must.

 And for those of you who are unscrupilous criminals, entire collections literature can be found for the Kindle, for free, at The Pirate Bay. But we here at O Mangue would never wish to be seen as supporting file piracy, so please don't go there. Oh, and ask yourself "What Would Jesus Do?" (always presuming, of course, that Jesus wanted to get ahold of some high-quality Jenna Jameson porn without paying for it...)